terça-feira, março 18, 2008

Depois do Turbilhão de Coisas Que Fiz

Assim meio sem jeito e sem vídeo estou retomando as postagens aqui no Archive.Depois de passar pela conclusão de uma graduação e mais a escrita de um trabalho acadêmico e mais as pesquisas no Instituto, cursos de culinária em cozinha industrial e mais as provas de seleção (e - graças aos deuses todos - aprovação) para trabalhar na livraria mais charmosa do Brasil estou aqui para reiniciar a cata e postagens de vídeos e textos sobre música barroca e outras notas.
Beijão e até a próxima,
Le Cuisinier.
P.S. Os meus textos que retirei daqui serão republicados em breve.

terça-feira, outubro 30, 2007

Bach Adagio


One of the great Bach Duets of all time, performed live on viola da gamba & harpsichord by Joanna Blendulf & Hanneke van Proosdij. From the Voices of Music Concert 2007.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Joan Sutherland canta Handel "Tornami a vagheggiar"

quarta-feira, outubro 24, 2007

Mais Que Recomendo Comprar... Dicionário Grove de Música.

Dicionário Grove - Stanley Sadie.
editora Zahar
Encadernada16 x 23 cm
1064pp
ilustrado
edição encadernada
Este dicionário, com cerca de 10.000 verbetes sobre compositores, termos, instrumentistas e obras musicais, oferece referências acuradas e de fácil acesso sobre os fatos destacados da música. É destinado a um público que vai desde o leigo que procura explicações claras e sucintas até o estudante mais avançado, o amante ou o profissional da música. A edição brasileira é ainda enriquecida com verbetes sobre os vários aspectos da música no Brasil.
É o tipo de livro que uma vez comprado só se empresta sob condições restritas rs.
Vale cada centavo!
Le Cuisinier.

terça-feira, outubro 02, 2007

OUTRAS NOTAS: John Milford Rutter & St Paul Cathedral of London and the Chapel Royal.



Sung by the combined choirs of the St Paul Cathedral of London and the Chapel Royal.
John Milford Rutter is an English composer, choral conductor, editor, arranger and record producer. In 2002 his setting of Psalm 150, commissioned for the Queen's Golden Jubilee, was performed at the Thanksgiving service in St Paul's Cathedral, London.
If you enjoy this video and would like to see more by similar choirs, send me a friend request.

quinta-feira, agosto 30, 2007

Lute Player (Caravaggio - 1596).
The Hermitage, St. Petersburg.

Outras Notas: Ópera Zaïde (K344) - W.A. Mozart por Sandrine Piau.


Sandrine Piau sings Ruhe sanft, mein holdes leben from Wolfgang Amadeus Mozart's opera Zaïde (K344). Christophe Rousset conducts Les Talens Lyriques. Festival de Saint-Denis, 2003.

Ensaio de Sandrine na Basilique Notre Dame de Beaune.

Aqui Sandrine Piau e o l'Ensemble Amarillis durante um ensaio do Moteto de Vivaldi - In Furore Justissimae Irae, RV 626 - na magnífica Basílica de Notre Dame de Beaune.


Sandrine Piau canta em Furore " Alleluia" - (Vivaldi).



Em 2003 na Romanesque « Basilique Notre Dame de Beaune », Sandrine Piau e o l'Ensemble Amarillis. Sandrine canta "Alleluia" de um Mottetto de Antonio Vivaldi -
In Furore Justissimae Irae, RV 626.

segunda-feira, agosto 27, 2007

"In Furore Justíssimae Irae, RV 626" - Sandrine Piau. (Vivaldi).

Em 2003 no Music Festival of Beaune.

Primeira Parte:

Sandrine Piau and « l'Ensemble Amarillis »

Segunda Parte:"In Furore Justissimae Irae"

Quell'augellin sen fugge - (Vivaldi) - Sandrine Piau.


The unbelievably talented french soprano Sandrine Piau sings the aria "Quell'augellin sen fugge" from Vivaldi´s opera "La Silvia".

Se in campo armato - A.Vivaldi com Cecilia Gasdia .


A soprano canta uma ária de A. Vivaldi: "Catone in Utica".

São poucos mais de seis minutos de absoluta beleza com com direito a compassos próximos da perfeição.

Armatae face et anguibus - Roberta Invernizzi.



The italian soprano Roberta Invernizzi shows her beatiful voice and marvelous control on the vocal acrobatics in the aria "Armatae face et anguibus" from Vivaldi´s oratorio "Juditha Triumphans" ( audio taken from a live recording)

sexta-feira, agosto 24, 2007

Outras Notas: Trabalhando com Madeira no Século XVIII.

Concerto para Alaúde RV 93 - (A.Vivaldi) - Giovanni Antonini

"Domine Deus" - (A.Vivaldi) por Cecilia Bartoli.



Viva Vivaldi - "Domine Deus" por Cecilia Bartoli com Il Giardino Armonico, no Theatre Des Champs-Elysees, Paris.

quarta-feira, agosto 22, 2007







sexta-feira, agosto 17, 2007

Suite No. 1 in G major, BWV 1007 - Mischa Maisky.

No. 1 in G major, BWV 1007 - Parte 1

Mischa Maisky toca o Prelude, Allemande, e Courante de BWV 1007.

No. 1 in G major, BWV 1007 - Parte 2

Mischa Maisky toca Sarabande, Meneut I, Menuet II, e Gigue de BWV 1007.

Non così mite un giorno - Roberta Invernizzi.



The fabulous soprano Roberta Invernizzi sings an aria from Porpora´s cantata "Dorindo dormi ancor?"

Quintetto Finale: Chi'io Ti Ceda? (A. Scarlatti)



A quintet from the oratorio "La Santissima Trinità."
Singers: Roberto Abbondanza, Veronique Gens, Paul Agnew, Roberta Invernizzi & Vivica Genaux.
Regente:Fabio Biondi
Ensemble: Europa Galante.

Roberta Invernizzi: Cieca Talpa (A. Scarlatti)



An aria sung by Fede (Faith) in the oratorio "La Santissima Trinità."
Fabio Biondi & Europa Galante.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Handel-Tamerlano, HWV18 -"A Dispetto.." - Derek Lee Ragin



Handel-Tamerlano, HWV18
Act III, Scene 4, aria 28
"A dispetto d'un volto ingrato"
(Andronico)

What I think is an outstanding live performance of a Handelian castrato aria, performed here by one of my most favorite male altos, Derek Lee Ragin. I admire his ability to voice-act with such intensity and expressiveness (which is not so common for his voice type) more than his coloratura abilities. I also love the way he combines his striking low range with his countertenor range.

I am not sure if this recital is on DVD but you can find a recorded version of this aria released as a 3 cd box set under Erato label, titled "Handel: Tamerlano" with English Baroque Soloists conducted by Elliot Gardiner. Other roles are sung by Nancy Argenta, Michael Chance, Jane Findlay and Nigel Robson.

Italian Text:

A dispetto d'un volto ingrato
Piu sdegnato gia s'agita il cor
E nel petto ai tumulti dell'alma
Puo dar calma il mio solo furor

English Translation:

To be scorned by an ungrateful countenance
Makes the heart beat more indignantly
And the tumult of my soul in my breast
Can only be soothed by my wrath (more)

terça-feira, agosto 07, 2007

Natalie Dessay: Tu del ciel ministro elletto (Handel)

É absolutamente LINDO!


And aria song by Bellezza (Beauty) in the Handel oratorio "Il Trionfo del Tempo e del Disinganno".
Emmanuelle Haïm & Le Concert D'Astrée.

Dessay, Hallenberg, Prina & Breslik: Voglio Tempo (Handel)


A quartet from the Handel oratorio "Il trionfo del tempo e del disinganno".
Emmanuelle Haïm & Le Concert d'Astrée

segunda-feira, julho 30, 2007

Oratório de Natal de J. S. Bach BWV 248 -

Outra gravação do mesmo trecho.
Qual que você gosta mais?
A que mais aprecio é a realizada pela Orquestra de Câmara de Stutgart, regida por Karl Münchinger por deixar transpirar mais a emoção sem perder o rigor da técnica.
Não a encontrei ainda para colocar aqui. Enquanto isso não acontece...

Le Cuisinier

Oratório de Natal de J. S. Bach (Weihnachtsoratorium IV)

quinta-feira, julho 26, 2007

Outras Notas - Lundú com Quadro Cervantes.

quarta-feira, julho 25, 2007

A. Vivaldi - Sonata com French Baroque - Imperdível!

terça-feira, julho 24, 2007

A Ópera Bajazet de A. Vivaldi - 1735




A ópera Bajazet que Fabio Biondi dirigiu em versão de concerto, é uma das mais interessantes descobertas da produção de Vivaldi dos últimos anos, tendo sido objeto de um interpretação vibrante pela orquestra Europa Galante e por um apreciável conjunto de solistas.
Estreada em Verona em 1735, é um excelente exemplo de que o recurso as fórmulas de sucesso da indústria operática setecentista e à técnica do pasticcio (reciclagem de música de outros compositores e também do próprio Vivaldi) não são impedimento para a criação de uma obra dramaticamente consistente e musicalmente admirável.
Vivaldi reservou a sua própria música a Bajazet e aos seus partidários (símbolo de um mundo antigo que acaba) e atribuiu a facção do sanguinário Tamerlano árias de compositores napolitanos (Giacomelli, Hasse, Broschi) que começavam a destronar o antigo estilo operático veneziano, construindo assim uma dramaturgia com um pertinente e irônico simbolismo.
Biondi realizou em 2005 uma gravação de Bajazet que alcançou enorme sucesso e que contou com várias estrelas do canto barroco e não só (Ildebrando d'Arcangelo, David Daniels, Patrizia Ciofi, Vivica Genaux, Marijana Mijanovic, Elina Garanca).
Aqui no Archive Baroque, estão alguns trechos, em vídeos, das gravações realizadas em estúdio pela Europa Galante citada acima.
Considero imperdível, sobretudo, a participação de Elina Garanca com sua voz potente, bela e inesquecível aliada a sua beleza exuberante.

Bajazet: Svena, uccidi, abbatti, atterra - Marijana Mijanovic

Marijana Mijanovic singing Asteria's powerful aria from Bajazet.

Bajazet: Ildebrando D'Arcangelo.

Ildebrando D'Arcangel canta Bajazet de Vivaldi.

Outras Notas: Aria de Mozart por Elina Garanca.

Elina Garanca canta "Parto, ma tu ben mio" de "La clemenza di Tito".
Gravado em maio de 2006 em Dresden.
Desculpem-me a sinceridade mas o mote aqui, seguramente, não é Mozart mas Elina!! rs
Reparem a cara que ela faz no final da gravação... é ótima!! Ela quase faz Deus descer a terra com essa voz fantástica e ainda faz um tipo: "é ...tá mais ou menos!"rsrs

segunda-feira, julho 23, 2007

Norman Lebrecht - Clássicos na UTI - Entrevista II.

"As gravações de música erudita estão morrendo e o significado cultural dessa perda é enorme".


O crítico inglês afirma que os discos de música erudita já pertencem ao passado e que o gênero terá de encontrar seu futuro na internet


Sérgio Martins.


O crítico inglês Norman Lebrecht, 59 anos, é uma das personalidades mais temidas do mundo musical. Ele se destaca pelo retrato pouco romântico que faz dos bastidores da música erudita. Já contestou a importância do regente no livro O Mito do Maestro e ironizou as festividades em torno do aniversário de 250 anos do nascimento de Mozart. Sua obra mais recente, Maestros, Masterpieces and Madness (Maestros, Obras-Primas e Loucura), discorre sobre o desaparecimento iminente dos discos de música erudita e o impacto cultural desse acontecimento. O livro contém uma lista das 100 gravações mais influentes da história. O toque ácido fica por conta de um outro ranking, com os vinte piores discos de todos os tempos. "Até reuniões de gênios podem resultar em desastre", diz o autor. De sua casa, em Londres, Lebrecht falou a VEJA sobre a decadência das grandes gravadoras, sobre o papel dos maestros e sobre os compositores eruditos que merecem atenção no presente.


Veja – A música erudita está morrendo?



Lebrecht – Não. São as gravações de música erudita que estão morrendo. Mas o significado cultural dessa perda é enorme. É algo assim como se Veneza afundasse nas águas, no meu entendimento. As gravações são uma atividade artística muito especial, diferente de um recital ou concerto ao vivo. Elas pedem outro tipo de disciplina, uma busca mais obstinada pela perfeição, pois qualquer deslize ficará registrado para sempre, sem disfarce. A era das gravações começou em 1902, com um disco de árias pelo tenor italiano Enrico Caruso, e agora está chegando ao seu final melancólico. Nesse meio tempo, ela tornou possível duas coisas. Primeiro, fez com que uma parcela fundamental de nossa civilização – as criações de Bach, de Haydn ou de Beethoven – se tornasse acessível a qualquer um, em qualquer lugar do planeta. Em segundo lugar, permitiu que nossa tradição fosse esmiuçada e reinterpretada como nunca antes, fazendo e desfazendo reputações, alterando o gosto musical continuamente. Enfim, não é a música que está morrendo, mas a maneira como as pessoas descobriram a música e conviveram com ela ao longo do último século. Não é pouca coisa.



Veja – O que levou a essa situação?




Lebrecht – Dois fatores: o impacto causado pela música pop e o desaparecimento de um certo tipo de executivo ligado às gravadoras de música erudita. Bastam alguns números para se ter uma idéia do primeiro fenômeno. Em 1965, um em cada quatro discos vendidos era de música erudita. Oito anos depois, à medida que as gravações de rock e outros gêneros de música pop se popularizavam, a proporção já havia caído para um em 25. Um único grupo de rock, os Beatles, vendeu 1,3 bilhão de discos ao redor do mundo em cerca de quarenta anos. Isso equivale ao total de vendas da música erudita em quase um século. Em outras palavras, foi cada vez mais difícil para as gravadoras manter-se saudáveis e preservar sua fatia de mercado. Mas as pessoas ligadas a essas gravadoras também tiveram culpa. Os pioneiros da era das gravações foram pessoas extraordinárias. Estou falando de personagens históricos como Elsa Schiller, ex-prisioneira de um campo de concentração que ajudou a criar a Deutsche Grammophon, o mais famoso entre os selos eruditos. À medida que essas pessoas se aposentavam, profissionais despidos de sensibilidade e imaginação as substituíam. O que fez Goddard Lieberson, lendário presidente da gravadora Columbia, com o primeiro grande lucro que obteve nos anos 60? Ele reinvestiu todo o dinheiro em música. Contatou o compositor russo Igor Stravinski e o convenceu a gravar toda a sua obra na companhia. Da mesma forma John Culshaw, da Decca Records, era tão fanático pelo ciclo O Anel dos Nibelungos, de Richard Wagner, que financiou a gravação integral da obra pelo regente húngaro Georg Solti. Pois bem. Na década de 90, as companhias de discos viveram o boom do CD, quando todo mundo trocou sua coleção de vinis pelos compact discs. O que os novos diretores de gravadoras fizeram? Lançaram mais e mais do mesmo, sem pensar na inovação. Hoje existem 475 gravações de As Quatro Estações, de Vivaldi, e 275 Quintas Sinfonias, de Beethoven. Quem precisa de tudo isso?




Veja – Na literatura, costuma-se dizer que cada geração precisa de uma nova tradução de Homero ou Shakespeare. Não é natural que os clássicos sejam sempre revisitados?




Lebrecht – Há uma diferença entre repetição e reinterpretação. Eu não critico a reinterpretação. Apreciar a evolução das interpretações da Quinta de Beethoven, do regente Arthur Nikisch, em 1913, a Gustavo Dudamel, em 2005, é sem dúvida uma experiência extraordinária. Meu problema é com a repetição indiscriminada. Num mesmo ano recente, foram lançados três discos contendo a Quinta Sinfonia, de Anton Bruckner, e dois contendo Tristão e Isolda, de Wagner. A indústria ficou sem idéias, perdeu o controle e partiu para lançamentos sem critério artístico.





Veja – Há futuro para a música erudita?




Lebrecht – Sim, na internet. Em quatro ou cinco anos, creio que vamos desfrutar apresentações transmitidas pelo computador. As gravações também poderão ser distribuídas em formato digital, sem a intermediação de gravadoras. Infelizmente, muita coisa vai se perder até lá. Por exemplo: o regente de ascendência italiana Antonio Pappano, titular da Royal Opera House, liderou recentemente quatro récitas de O Anel dos Nibelungos. Não houve gravação em CD, muito menos em DVD. Ficarão apenas na memória de quem teve o privilégio de assistir a elas em Londres.





Veja – Seu livro mais recente contém duas listas: uma com as 100 melhores e outra com as vinte piores gravações já feitas. Qual é seu propósito com essas listas?




Lebrecht – A primeira lista não é exatamente sobre as "melhores" gravações, mas sobre as mais significativas, aquelas que deixaram uma marca e fizeram com que os discos eruditos se tornassem, ao longo do século XX, um artefato cultural tão importante. Discuto menos as qualidades intrínsecas da música do que as circunstâncias da gravação do disco e o seu impacto. Por exemplo, quando o alemão Fritz Kreisler gravou o Concerto para Violino de Beethoven com a Berlin State Opera, em 1926, mudou para sempre a maneira como se tocava violino, pois acrescentou um vibrato às passagens mais suaves da música para compensar as inadequações da reprodução sonora. Da mesma forma, o registro das Sonatas e Partitas para Violino de Bach, feito em 1973 por Nathan Milstein, levou muitos violinistas eminentes a jurar nunca tocar aquela música, pois parece impossível superar a performance de Milstein. Quanto à lista dos vinte piores discos, ela foi sobretudo uma diversão. Eu poderia facilmente ter listado cinqüenta. Novamente, o propósito não era apontar música ruim feita por músicos sem talento. Pelo contrário, queria mostrar que mesmo uma reunião de gênios pode resultar num desastre. É o caso da célebre gravação do Concerto Triplo de Beethoven feita pelo trio de ouro Richter, Oistrakh e Rostropovich em 1969, com Herbert von Karajan na regência. Os músicos não se entenderam, Karajan pressionou todos com a agenda de gravação e o resultado é que nenhuma nota do disco tem significado musical verdadeiro.





Veja – Se quisesse seduzir um novato para o mundo da música erudita, qual disco da sua lista de 100 recomendaria que ele ouvisse?





Lebrecht – O Concerto Duplo de Bach tocado por David e Igor Oistrakh, pai e filho. Você nunca encontrará um exemplo melhor da comunicação entre gerações do que nesse disco.





Veja – No livro O Mito do Maestro, o senhor diz que há muita mistificação em torno da figura do regente. O que faz um bom maestro?





Lebrecht – Além de seus outros pecados, a indústria musical ajudou a "estragar" os regentes. Ela os mimou demais, e muitos se sentiram como semideuses. É o caso de Herbert von Karajan, um artista talentoso mas de uma vaidade absurda, que dominou o mercado por quase meio século. O bom regente, na minha opinião, é aquele que coloca a sua personalidade numa orquestra. Eu não percebo isso num Daniel Barenboim, que passou mais de uma década à frente da Sinfônica de Chicago e não avançou nenhum milímetro em relação à época em que a orquestra era comandada por Georg Solti. Em compensação, poucos têm a personalidade de Lorin Maazel. Certa vez, Mariss Jansons, outro regente que admiro, foi ao meu programa de rádio. Ele disse que demorou cinco anos para se livrar da sombra de Maazel, seu antecessor na Sinfônica de Pittsburgh. A isso chamamos personalidade. Entre os novos, creio que o venezuelano Gustavo Dudamel fará uma carreira brilhante. Eu o vi algumas vezes e fiquei impressionado. Um spalla de uma das maiores orquestras do mundo me mandou um dia desses um e-mail com a seguinte frase: "Não compare Dudamel com nenhum outro regente. Em 60 anos de vida, jamais me vi diante de um músico tão fenomenal".





Veja – No século XX, a música erudita fugiu da melodia em busca do atonalismo. Isso afastou o público?





Lebrecht – O atonalismo foi inevitável. Ele ganhou corpo numa era de trauma e ruptura, o período da II Guerra Mundial, quando um grupo de compositores quis criar músicas que não tivessem relação com o passado. As platéias viram essa mudança como uma traição. Existia uma idéia de que artista e público tinham de andar lado a lado. Quando uma das partes muda de estilo e diz que não quer saber a opinião do público, cria-se um impasse. O atonalismo afugentou as platéias e essa rejeição atingiu muitos autores contemporâneos que faziam uma música menos atonal. Como o compositor checo Bohuslav Martinu, que sofreu uma rejeição sem precedentes sem de fato a merecer. Hoje em dia, acho que artistas e platéias estão menos radicais. Pode-se saborear as obras de um artista como o argentino Osvaldo Golijov, que tem uma música ousada, mas sem atonalismo.





Veja – Qual é o papel desempenhado pela crítica na música erudita?





Lebrecht – Infelizmente, a imprensa musical é parte da crise da música erudita. Ela se tornou pouco confiável ao longo dos anos e está comprometida com as gravadoras. Tomemos uma publicação respeitada como a Gramophone. Seu editor se orgulha de jamais ter publicado uma crítica negativa – e acho pouco provável que tenham sido lançados apenas discos sensacionais. Além disso, é comum que os editores mostrem as resenhas aos executivos das gravadoras antes de elas serem publicadas. É uma traição ao público.






Veja – É possível trazer os jovens de volta às platéias de concertos?





Lebrecht – Seria necessário mostrar a eles que a música erudita pode ser tão vibrante quanto um concerto de rock – e nós sabemos que ela pode. Formou-se um círculo vicioso. Os jovens não querem ir a um local em que o público tem a mesma idade de seu pai ou de seu avô, e com isso se perpetua a idéia de que a música erudita é algo formal e envelhecido. É uma pena, porque o envelhecimento das platéias também se reflete nos artistas. Outro dia, a violinista Anne-Sophie Mutter declarou que pensa em se aposentar. Ela tem apenas 44 anos, poderia ter mais três décadas de atividade. Mas a decisão dela é compreensível se pensarmos que Anne-Sophie toca sempre o mesmo concerto para as mesmas pessoas. Perdeu a empolgação.





Veja – No ano passado, durante as comemorações dos 250 anos de nascimento de Mozart, o senhor causou polêmica ao afirmar que a obra dele não tem nada de inovador. Ainda pensa assim?





Lebrecht – Você não precisa ler meus artigos para chegar à conclusão de que Mozart nunca foi um grande inovador. O maestro austríaco Nikolaus Harnoncourt, especialista na obra de Mozart, já defendeu a tese de que sua música não traz grandes inovações em relação ao que foi feito por Haydn – este, sim, um grande gênio. O que mais me irrita é a mozartmania, que dá origem a caça-níqueis como as gravações para bebês ouvirem quando ainda estão na barriga da mãe. No ano passado, praticamente todas as gravadoras lançaram discos dedicados a Mozart. Como se a obra dele fosse tão poderosa a ponto de trazer o público de volta para a música erudita. Isso aconteceu? Claro que não. Se eu fizesse uma comparação entre os autores eruditos e a gastronomia, Mozart seria no máximo um McDonald's.





Veja – Algum maestro foi favorável ao seu artigo sobre Mozart?





Lebrecht – Publicamente, não. Mas muitos deles me diziam que estavam cansados de reger as mesmas obras de Mozart. "Norman, estou sofrendo de mozartite. Por favor, me dê um pouco de atonalismo."





Veja – Quais compositores clássicos mereceriam maior atenção do público atual?





Lebrecht – O ano de 2009 marcará o bicentenário da morte de Haydn. Quantas vezes foi possível apreciar as 104 sinfonias desse compositor, sem falar nas óperas que ele escreveu? Haydn criou o formato da sinfonia que anos mais tarde seria absorvido por Mozart. Ele não tem a mesma versatilidade de seu discípulo famoso, mas, por favor, vamos deixar Mozart de lado e ouvir mais Haydn. Eu digo o mesmo em relação a Mendelssohn, Schumann e Liszt. Eles deveriam estar bem mais presentes nas salas de concerto. São criaturas de uma era mais tardia, que empreenderam buscas musicais mais conscientes e significativas para o nosso tempo. Esses três compositores abordaram as grandes questões humanas em suas partituras. Mozart compunha por instinto, sem visar a nada muito mais elevado do que entreter e ganhar a vida.






Veja – A grande novidade da música erudita nos últimos tempos foi a Finlândia, país que se tornou exportador de grandes maestros. O que os finlandeses fizeram de certo?





Lebrecht – A Finlândia tem se tornado uma potência não apenas na regência. Eles estão tendo avanços na tecnologia também. Qual é a marca do seu aparelho celular? Pois o meu é de uma empresa da Finlândia. E sabe por que a Finlândia será uma potência? Porque as crianças aprendem a ler música e a tocar um instrumento musical na mesma época em que aprendem a ler e escrever. Em suma, são orientadas a desenvolver o cérebro – e isso ajuda em outras atividades.
Fonte: Revista VEJA - Edição 2013 de 20 de junho de 2007.
O tema tratato po Norman é decididamente controverso. Basta fazer um passeio na internet para coletar as mais diversas opiniões sobre quem e o que está "morrendo".
De qualquer forma, seja sua avaliação favorável ou não ao que escreve Norman, uma coisa é certa: é uma discussão muito legal para dar uma pequena sacudida em DOGMAS estabelecidos no universo dos "donos" da música clássica que de tão cientes de si mesmos perderam mercado. E não porque música clássica ou erudita - ou seja lá como queiram classificar - são chatas (algumas são mesmo, é verdade!) mas sobretudo porque os "entendidos do assunto" são soberbos e têm esse mesmo universo como algo particular, que lhes confere uma distinção especial afastando-os de tudo aquilo que possa ser "popular".
Há poucos dias li uma pesquisa realizada por uma entidade ligada aos produtores de vinhos que o consumo per capita caiu... foram buscar as razões e descobriram que, o que era um prazer, o que era uma oportunidade de beber um bom vinho se transformou em um espetáculo cênico nos restaurantes e casas especializadas. A teatralidade "exigida" para se apreciar um vinho é tanta que grande parte das pessoas acabam optando por outra bebida mais "fácil" de pedir e degustar. É incrível mas é isso mesmo! Ambas, a música clássica e os vinhos, sofrem os efeitos da ganância e da arrogância de pequenos grupos que se entendem senhores absolutos nessas áreas (são adeptos da velha e perniciosa hierarquia colonial que ainda sobrevive neles) e os interesses por boa bebida e boa música, demonstrado por outras camadas sociais, são vistos com horror. Tá mesmo na hora de mudar!!
Le Cuisinier.

http://falardemusica.blogspot.com/

Entrevista com Norman Lebrecht - I

A indústria de discos clássicos faliu.

O jornalista inglês Norman Lebrecht, autor de O Mito do Maestro, responsabiliza artistas e empresários pelo declínio da música erudita
O inglês Norman Lebrecht, autor de dez livros polêmicos, entre os quais Quem Matou a Música Clássica?, é hoje o mais respeitado analista do mercado de gravações eruditas. Seu primeiro sucesso, The Maestro Myth (O Mito do Maestro), publicado em 1992, provocou grandes discussões entre os especialistas na obra dos compositores clássicos. Nele, Lebrecht, formado em psicologia e sociologia e colunista do jornal inglês The Daily Telegraph, dispara a metralhadora giratória contra músicos e empresários, os quais considera responsáveis pelo declínio, nos últimos anos, da audiência dos teatros de ópera e concertos. A editora Civilização Brasileira promete lançar O Mito do Maestro no Brasil em maio do próximo ano, com dados acrescentados pelo autor.


ÉPOCA: Por que a música clássica é fundamental?


Norman Lebrecht: Porque é fonte de enriquecimento espiritual da humanidade. Temos de protegê-la, assim como devemos proteger o meio ambiente – e, então, deixar alguma coisa para nossos filhos.


ÉPOCA: Por que está havendo uma debandada do público das salas de concerto?


Lebrecht: Pelo fato de a música estar sendo tratada de maneira perversa. Tudo nela, hoje, é previsível. E o pior: as pessoas vão a um concerto para ouvir exatamente aquilo que ouvem no CD.



ÉPOCA: Isso é ruim?



Lebrecht: Péssimo, pois representa a negação da própria música. A gravação é a fotografia de um momento. O regente Otto Klemperer dizia que ouvir um disco seria o mesmo que levar uma foto de Marilyn Monroe para a cama.



ÉPOCA: Para o compositor Gustav Mahler, a música não deveria ser executada duas vezes da mesma maneira. Os regentes de hoje seguem essa linha?



Lebrecht: Não. Eles são uns robôs. Ensaiam as orquestras muito bem, adquirem segurança técnica e o que produzem nos concertos é pura coreografia.



ÉPOCA: Como está a profissão de regente neste fim de século?



Lebrecht: Tornou-se falsa.



ÉPOCA: No quê?



Lebrecht: O compositor, ao terminar uma obra, perde o controle desse “monstro” criado. E tem de delegar poderes a um indivíduo que, na maioria das vezes, é incapaz até mesmo de tocar decentemente um instrumento. Este se coloca à frente de uma orquestra e balança uma batuta, criando, aos olhos do público, uma imagem falsa de liderança.



ÉPOCA: A decadência da imagem do regente tem a ver com o declínio de público?


Lebrecht: Sim. Na última década, o público deixou de considerar o regente como herói. Por isso, começou a gravitar em torno da figura do compositor. Hoje, não existe um maestro que, com seu nome, consiga lotar o Festival Hall, de Londres, ou o Carnegie Hall, de Nova York.




ÉPOCA: Em que os regentes erraram para que as coisas chegassem a esse ponto?


Lebrecht: Eles deixaram de ser diretores musicais, apesar de manter o título. Passam somente dez ou 12 semanas por ano trabalhando com a orquestra sobre a qual supostamente devem exercer liderança. Às vezes, chegam ao local do concerto no mesmo dia da apresentação. Mal acabaram de aprender a partitura no avião. A presença deles não acrescenta nada à vida dos músicos ou à da platéia. Os regentes são pessoas muito ocupadas, que lidam bem com dinheiro. Têm de falar várias vezes por dia com seus brokers para decidir que ações comprar ou vender. Alguns, como Lorin Maazel, têm até jato particular.



ÉPOCA: Maazel é um talento fenomenal e, como Daniel Barenboim, possui uma memória privilegiada.



Lebrecht: Os dois apresentam semelhanças, mas Maazel tem uma técnica de regência muito superior à de Barenboim. Maazel é – como Barenboim nunca foi ou será – um grande ensaiador. Ele consegue qualquer coisa de uma orquestra.



ÉPOCA: Quantos CDs gravados por uma orquestra como a Filarmônica de Berlim precisam ser vendidos para que a gravadora não tenha prejuízo?



Lebrecht: Em torno de 50 mil, dois terços deles ainda no primeiro ano. Isso somente para empatar.



ÉPOCA: E nem isso estão conseguindo?



Lebrecht: Não. Barenboim, por exemplo, é um fracasso comercial. Uma sinfonia de Anton Bruckner gravada por ele vendeu somente 900 cópias nos primeiros nove meses.



ÉPOCA: Então, por que se grava?



Lebrecht: Não se grava. Chegamos ao fim da linha.



ÉPOCA: Para o senhor, quem é hoje o Pelé dos regentes?



Lebrecht: Valery Gergiev e Mariss Jansons. Eles são goleadores e não jogam pelo empate, como a maioria.



ÉPOCA: Em um de seus livros, o senhor critica os três tenores, Plácido Domingo, José Carreras e Luciano Pavarotti , e os responsabiliza pelo “gatilho” que detonou o processo de loucura comercial no mundo da música clássica. Como ocorreu o casamento entre eles?




Lebrecht: Para celebrar a Copa de 1990, eles cantaram juntos, pela primeira vez, em Roma, acompanhados por Zubin Mehta. Foi uma Copa do Mundo muito fraca, cheia de resultados 0 a 0. Ninguém fazia fé nessa união. Nem mesmo os tenores. A gravadora Decca investiu pouco no projeto e pagou em torno de US$ 170 mil a cada cantor. E, o mais importante, eles não tiveram direito a royalties pela comercialização de CDs ou vídeos. A coisa explodiu, e a Decca vendeu 11 milhões de CDs. Compreensivelmente, os tenores se arrependeram. Com o lucro do projeto, a Decca pôde investir em repertório e artistas novos. Na Copa de 1994, os tenores disseram: “Desta vez, o preço é diferente”. Fizeram um leilão entre as companhias de discos e a Decca foi recusada por Plácido Domingo, ainda ressentido com o mau negócio realizado em 1990. A Warner acabou levando o projeto com um lance de US$ 16 milhões, a ser dividido entre os três, além dos royalties. Foram vendidos 12 milhões de discos e mais uns 2 milhões de vídeos. Com a exorbitância paga aos cantores, os lucros se foram antes mesmo de o projeto começar. E não sobrou nada para ser reinvestido. Na Copa de 1998, os três receberam outros US$ 16 milhões. Mas desta vez não venderam tanto. A Warner e a PolyGram – hoje Universal – perderam uma fortuna e levaram o resto da indústria à falência. Esse é somente o lado financeiro, responsável pela extinção da indústria fonográfica.




ÉPOCA: Mas isso não gerou um aumento enorme de audiência para o mundo da ópera?




Lebrecht: Foi exatamente o que os três disseram. Mas, na verdade, ocorreu o contrário. A partir do momento em que começaram a se apresentar juntos, dois deles (Luciano Pavarotti e José Carreras) pararam progressivamente de cantar ópera. As pessoas só podiam assistir a Plácido Domingo.



ÉPOCA: O que há de errado em ganhar US$ 1 milhão para cantar no parque?



Lebrecht: Acredito que 20 récitas em um mês a US$ 30 mil cada uma seria mais que suficiente. Não tenho dúvida de que o grande tenor Enrico Caruso acharia esse cachê maravilhoso.




ÉPOCA: Se compararmos os salários de maestros com os de jogadores de futebol, como o português Figo, comprado do Barcelona pelo Real Madrid por US$ 56 milhões, até que os regentes não ganham tanto assim.



Lebrecht: Os músicos de algumas orquestras é que são os Figos. E os regentes, uns beques de terceira categoria, que não marcarão jamais um gol (risos).




ÉPOCA: Quem são os responsáveis pelas leis que definem o mercado de música?



Lebrecht: Em sua grande maioria, músicos falidos ou homens de negócios malsucedidos. Hoje em dia, não é uma boa recomendação a de tornar-se responsável por uma orquestra. Existem poucas exceções, naturalmente. Em meu livro Quem Matou a Música Clássica? dedico um capítulo a essas pessoas.



ÉPOCA: Qual é o futuro e a influência da internet na música clássica?




Lebrecht: Esse é o grande problema das companhias de disco para o futuro. Em meses – não em anos – estaremos vivendo uma nova era. Poderemos escolher entre assistir a um balé em Nova York ou ouvir a Filarmônica de Viena. Ao vivo e de graça. E ainda poderemos gravar para ver depois.




ÉPOCA: Existe alguma saída para a indústria fonográfica?




Lebrecht: Não. Acabou. As últimas empresas estão fechando as portas. Artistas estão perdendo contratos; produtores, engenheiro de som, gente que dedicou toda a vida a essa área está sendo mandada embora. O processo é terrível e cruel. Há quatro anos, quando escrevi Quem Matou a Música Clássica?, existiam seis grandes companhias de disco. Hoje temos somente duas e não durarão muito. São dinossauros que olham ao redor e não mais encontram árvores altas. Por isso morrerão.




ÉPOCA: Quem são os Karajan do futuro?




Lebrecht: Não haverá mais Karajan. Ele foi um anacronismo criado pelo Terceiro Reich. A era dos ditadores acabou.




ÉPOCA: Um músico extraordinário é necessariamente uma boa pessoa?
Lebrecht: Não. Como a água, a música é amoral. Tanto se pode usá-la para salvar
vida de uma pessoa como para afogá-la.


Perfil:

Norman LebrechtDados tem 59 anos. É sociólogo, psicólogo e jornalista. Lançou dez livros sendo os mais recentes o The Complete Companion to 20th Century Music -“O guia completo da música do século XX” - e o Maestros, masterpieces and madness - "Maestros, obras-primas e loucura".

Fonte: Revista Época em 16 de outubro, 2000.

terça-feira, julho 17, 2007












Quintetto Finale: Chi'io Ti Ceda? (A. Scarlatti)


Quinteto do Oratório "La Santissima Trinità."
Cantores: Roberto Abbondanza, Veronique Gens, Paul Agnew, Roberta Invernizzi & Vivica Genaux.
Regente: Fabio Biondi
Ensemble: Europa Galante.

Anch'il mar par che sommerga - Patrizia Ciofi (A.Vivaldi).

Anch'il mar par che sommerga - Cecília Bartoli (A.Vivaldi).

Elina Garanca canta Bajazet:Spesso Tra Vaghe Rose


Tá certo...sem comentários!!








Bajazet: Qual guerriero in campo armato.

A. Scarlatti : Concerto Grosso n°2 en ut mineur (allegro).

Europa Galante - Fabio Biondi

Ensaios: Ian Bostridge Fabio Biondi Bach Cantatas & Arias.

Cantatas de Bach

Europa Galante - Fabio Biondi - Ensaios / Scarlatti.

Domenico Scarlatti - Sinfonia en ut majeur (allegrissimo).

Concerto per mandolini RV558 (allegro molto) - A. Vivaldi.

Europa Galante - Fabio Biondi.

Concerto en do majeur, pour 2 violons, 2 flûtes à bec, 2 trompettes, 2 mandolines, 2 salmoe, 2 théorbes, violoncelle, cordes et basse continue.

terça-feira, julho 03, 2007

Em Comemoração ao Primeiro Aniversário do Banquet de Mots.

Cecilia Bartoli:

Anch'il mar par che sommerga - A. Vivaldi.

segunda-feira, junho 25, 2007

Entrevista com P. Jaroussky na TF1.

terça-feira, junho 05, 2007

Allegro - Trio Sonata em D menor de Telemann.


The Ensemble Voices of Music.

Fra le procelle (Vivaldi) com Philippe Jaroussky.

Coloquei aqui em destaque Fra Le Procelle para facilitar quem quiser ouvir só esse trecho. No outro bloco ele aparece junto com o depoimento conjunto de Jaroussky e o Jean Spinozi.

Le Cuisinier.

Jean Christophe Spinozi - Entrevista.

Primeira parte:

Segunda parte:

Terceira parte:

Le Cuisinier.

segunda-feira, junho 04, 2007

Bartoli - Non ti lusinghi la crudeltade.

Le Cuisinier.

Recorders The Sub Contrabass.

Le Cuisinier.

Demonstração de Flautas Barrocas - Tenor.

Le Cuisinier.

J.S.Bach - A. Vivaldi.

J.S.Bach - A. Vivaldi BWV 596 / Op. 3/11 - Allegro.

Le Cuisinier.

A. Vivaldi - Concerto en Do majeur pour Flautino.

Primeira Parte:


SegundaParte:


Terceira Parte:

Le Cuisinier.

Cecilia Bartoli - Agitata da due venti -A.Vivaldi

Um momento:


Outro momento:


Le Cuisinier.

Entrevista com P. Jaroussky - Partes 1 e 2.

Primeira Parte da Entrevista:


Segunda Parte da Entrevista:

Le Cuisinier.

sexta-feira, junho 01, 2007

Philippe Jaroussky: Bel riposo (Vivaldi).

Vou abrir os "trabalhos" com a imagem de P. Jaroussky. Não precisarei tecer muitos comentários porque o vídeo fala por si mesmo mas não tenho dúvidas que sua voz e a graça com que passeia pelas notas é da ordem do magnífico e nos transporta para uma dimensão próxima do que poderia classificar de Divino. Mais tarde, comento sobre a orquestra e sobre o regente que completam um trio perfeito pois, juntos dão sentido a palavra Espetacular.

Le Cuisinier.


Le Cuisinier.